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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

UNÇÃO X TECNICA - RONALDO BEZERRA


Olá meu amigo, paz!
Essa questão da “Unção x Técnica” tem sido uma polêmica ainda em muitos ministérios. Com certeza, muitos músicos dentro da igreja querem saber o que é mais importante: Técnica ou Unção? rss… e parece que há uma “guerra” quanto esse assunto. Então a gente observa muitos sendo tendenciosos, radicalizam muitas coisas, e com certeza as coisas acabam não caminhando bem, pois não há conhecimento bíblico, bom senso e equilíbrio. Então o que penso, é que as duas coisas podem caminhar bem, com preparo, bom senso e equilíbrio. A Bíblia diz que devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15). Vejamos os 2 aspectos:
Aspecto espiritual (unção) - Todo músico precisa ter a consciência que a base de todo e qualquer ministério na casa de Deus é a vida no altar, a oração e a meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”. Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito. Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar do Senhor.
O músico precisa ter a consciência de que a Palavra de Deus é o instrumento divino que o torna apto para o ministério (II Tm 2:15). Ele precisa saber que o ministério de música é o ministério da Palavra cantada (Sl 119:54; 138:4). No antigo testamento, os levitas eram aptos porque eram homens da Palavra, profetizavam com seus instrumentos, tinham revelação da Palavra e visão da glória de Deus. Normalmente, quando ministravam, a glória do Senhor enchia a Sua casa (II Cr 5:13-14).
Aspecto Musical (técnica) – Infelizmente, muitos músicos cristãos, acabam usando frases prontas para justificar seu despreparo: “Deus conhece meu coração, e isso é o que mais importa”, “É para honra e glória do Senhor” etc. Mas no Salmo 33:1-3 diz: “Exultai, ó JUSTOS, no Senhor… Cantai-lhe um cântico novo, TOCAI BEM e com júbilo”, ou seja, o aprimoramento técnico e a qualidade do trabalho do músico estão condicionados a sua natureza de JUSTO. “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente” (Jr 48:10). Muitas vezes a congregação suporta em amor a falta de preparo e desafinação dos músicos.
É bem verdade que o ministério de música implica no compromisso de meditação e oração, mas também estudo, preparação, ensaio musical, vocal e instrumental. A Bíblia sempre mostra que os que faziam parte do ministério não eram quaisquer pessoas, que apenas tinha boas intenções, que “gostavam de cantar”, que estavam pra ajudar, pra tapar buraco… nãoooo… eram pessoas preparadas e aptas para esse serviço: “O número deles, juntamente com seus irmãos instruídos no canto do Senhor, TODOS ELES MESTRES…” (I Cr 25:7). “E Davi, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, com címbalos, e com saltérios; e este foi o número de HOMENS APTOS PARA A OBRA DO MINISTÉRIO…” (I Cr 25:1).
Muitos pensam que se ter muito preparo acaba “apagando” a atuação do Espírito na igreja. Este é um argumento equivocado, pois observo biblicamente, que quanto mais se havia preparo, mais Deus se manifestava poderosamente: II Cr 5:13-14.
Conclusão
Ter capacitação espiritual e também musical significa ser e estar habilitado pelo Espírito para prestar um serviço digno a Deus e a Sua Igreja. Muitos comprometem o andamento do ministério quando não desejam ter o compromisso com a excelência (nos 2 aspectos), e acabam ficando expostos diante da congregação. O objetivo é profetizar na medida em que os músicos estão sendo instruídos e preparados musicalmente e espiritualmente. Por fim, este serviço implica em compromisso, oração e jejum, bem como do estudo e preparo musical.
Espero poder ter ajudado em algo. Conte comigo ok? Qualquer coisa volte a falar comigo.
Grande abraço,
Ronaldo Bezerra