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sexta-feira, 16 de julho de 2010

A velha e boa nova.

Estive conversando com alguns amigos meus a respeito da igreja e sua missão na terra, mas particularmente no Brasil. Lembramos com saudosismo, na época que as pessoas trabalhavam na obra sem intenções financeiras, pelo simples fato de crer e de ver a necessidade de expandir a pregação do evangelho.
Pregar que Jesus salva, e que devemos nos arrepender de nosso modo de vida e aplicar nossos corações no conhecimento da vontade de Deus para vive-la.
A pregação era simples e pura, no sentido que era feita de todo o coração, não havia ainda extratégias de marketing, nem busca de mercado religioso, mas se falava o pouco que se sabia e isso dava resultado.
Não sei o que pensar disso todo, se traçarmos uma linha desde Lutero até os dias de hoje, veremos que tudo aquilo que deu origem a reforma, tudo que foi combatido, está sendo apropriada novamente pela igreja. Claro que uma nova roupagem, mais moderna, mais digital, mais legal....(ou ilegal!?!).
Mas o sacerdócio universal, está cada dia menos universal, (sem n'enhum t'rocadilho), as indulgências estão ai novamente, claro que não mais para salvação, mas para a "benção" para a prosperidade. Afinal precisamos nos sacrificar para alcançar o favor de Deus.!?!?
Tudo é uma grande brincadeira, ou pior, um grande negócio. E todos nós que amamos a obra de Deus e queremos ver nossas igrejas crescendo e influenciando a sociedade com os princípios do Reino de Deus, se vê "obrigado" a negociar com esses valores para sobreviver.
Para falar a verdade CANSEI!

Quero ouvir aqueles testemunhos de batismo com Espirito Santo
Naqueles cultos avivados com um povo sedento por Deus.
O grupo de jovens reunidos domingo à tarde
só para estar juntos orando, e pregando!
Quero ouvir as crianças louvando...
Quero as coisas mais simples,
menos novas unções,
mais simples orações,
Inventar menos,
Obedecer mais,
menos eventos,
mais cultos,
menos templos
 mais Igreja,
menos comercial
mais moral.

Esta é a minha pequena trova,
Para aqueles que como eu,
Amam a velha e boa nova.