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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

LUTAR E EDIFICAR

Preguei ontem sobre Neemias. Para mim, e para muitos, um grande exemplo de liderança, em vários aspectos.
Podemos dizer alguns, como seu comprometimento com a Obra de Deus, sua disposição de sair de um local muito confortável e de prestígio para se aventurar por terras distantes e perigosas para encarar uma obra quase impossível, somente porque cria ser um local onde  Deus escolheu para que seus antepassados o adorassem. Era ali que ele queria ver restaurado, a Cidade Santa. Hoje não há mais um local santo, como Cristo profetizou  à samaritana. Mas há a igreja, não um local, mais um corpo espiritual que trabalha para manifestar na terra o Reino de Deus.
Esse corpo muitas vezes está em ruínas, suas defesas (ou  muros) estão derrubados. Lutar é preciso para defendê-la, muitas vezes lutamos por nossas vidas, nosso lar, nossos negócios.
Mas somente lutar não é o suficiente. Temos que edificá-los na rocha que é Cristo.
Não adianta ir à igreja somente para pedir misericórdia e graça, e não edificarmos nossas vidas pela obediência à palavra de Deus. Cristo falou que aquele que ouve a sua palavra e não a pratica edifica na areia, que ouve e pratica edifica na rocha. Onde você tem edificado a sua vida? sua família? Um de nossos lemas da igreja é "edificando famílias em Cristo". Temos edificado realmente?
Se não edificarmos nossas vidas em Cristo, por isso ter nossas protegidas pelos muros da presença de Deus,  vamos passar um vida inteira de lutas com a espada na mão, sempre precisando de oração dos outros, da igreja, sempre cansado, e as vezes até derrotados.
com certeza Deus nos chamou para desafios, para grandes batalhas, mas não nos deixou expostos, sem defesa.
Nós precisamos ter uma vida na prática da palavra de Deus para não sermos alvo fácil do inimigo, nunca devemos desistir, como a Ludmila Ferber acertadamente escreveu "em tempo de guerra nunca para de adorar", nem de orar, nem de viver a palavra, porque "o escape, o descanso a cura e a recompensa vem sem demora."


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A SOLIDÃO PASTORAL


PASTORES SOFREM DE SOLIDÃO
Pesquisa diz que 55% estão desanimados com a igreja por estarem só
Por: Redação Creio

            Para alguns o ministério pode ser encarado como um fardo que exige abdicar de certos prazeres. A dificuldade em conciliar o ministério com família, amigos e companheiros de caminhada, fez com que muitos pastores se isolem, ainda que involuntariamente, do relacionamento e convívio social. A solidão  pastoral é um problema que tem incomodado a liderança mundial e resultou em uma pesquisa produzida pela LifeWay americana. O resultado apontou que 55% dizem que estão propícios a solidão e ao desânimo por estarem só.

            Mais da metade 55% dos mil pastores protestantes disseram que concordavam com a afirmação. “Acho que é fácil ficar desanimado". O mesmo percentual de pastores também disse que estar no ministério pastoral os faz sentir solitários, por vezes.
            Mas para quem pensa que estes líderes querem abrir mão de tudo em prol do Reino se engana. 98% deles disseram que se sentem privilegiados pelo chamado a servir. “"Muitas estatísticas frequentemente citadas falam de pastores miseráveis e infelizes, mas não é isso que vemos quando na verdade lhes perguntamos", disse Ed Stetzer, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento no ministério LifeWay Christian Resources.
            Um dado curioso, boa parte dos pastores com mais 65 anos são os menos desanimados. A pesquisa mostrou ainda que os pastores de grandes templos são os que mais reclamam da solidão. “Ironicamente, pastores de igrejas maiores são mais solitários. Daqueles em congregações com frequência média de 250 ou mais, 17% discordam fortemente que o ministério pastoral faz sentir solitário às vezes. Em comparação, 32 % com as igrejas de 0-49 e 27 % com as igrejas de 100-249 discordam totalmente".A principal razão para o desânimo pode vir de expectativas irreais, Stetzer explicou. "Voluntários Líderes influenciados por uma mentalidade consumista cristã ferem todos os envolvidos. Precisamos muito menos clientes e muito mais co-trabalhadores", disse ele.
Apesar da carga de trabalho alta para muitos pastores, a pesquisa mostrou que a maioria não sentia que seu ministério teve um efeito negativo sobre sua família."O pastoreio pode ser estressante para uma família, mas ao contrário de algumas estatísticas hyped, a maioria não acredita que ser um pastor tem prejudicado a sua família", disse Stetzer, que também serviu como um pastor. "Pastoreio é difícil, e vida familiar é um aquário, mas exagerar o desafio e os perigos de pastorear pode desencorajar os pastores e criar uma expectativa de interrupção da família - levando a esse problema", disse ele.

RISCO DA SOLIDÃO PARA SAÚDE: Um estudo feito por pesquisadores americanos confirmou: Solidão faz mal à saúde. O estudo analisou o histórico de saúde de mais de 300 mil idosos que lutavam contra alguma doença grave. Eles foram divididos em dois grupos. O dos que tinham uma rede de relacionamentos e o dos que se declararam sozinhos. O tempo de sobrevida de quem tinha amigos foi 50% maior.
Comparando com outros estudos, os pesquisadores concluíram que a solidão é um fator de risco tão grave quando o tabagismo e o alcoolismo. E mais perigoso do que a obesidade e o sedentarismo.
Com informações do Christian Post e G1